Ser professora é um desafio
atualmente. Você tem que estar preparado pedagogicamente e psicologicamente,
não é uma questão só de capacitação profissional visto que não estando
capacitado, naturalmente será excluído do ambiente escolar.
O ambiente escolar na realidade é
um campo minado, basta o som de uma palavra (avaliação) acrescida da palavra
(matemática) e a explosão de alunos enfurecidos se rebela contra você. Sabemos
que as “tendências Pedagógicas” contribuíram bastante para o modo de ser visto
o professor pela comunidade discente: Um “monitor”, um “orientador”, um
“educador”, não é mais O PROFESSOR. Até mesmo a classe política não têm por
esse profissional o devido respeito que
nos é negado (vejamos o que acontece nas greves inclusive nesse momento, no Rio
de Janeiro), além é claro dos constantes conflitos entre direção e professor
pelo motivo da indisciplina em sala de aula. A direção exige ‘ domínio’ e
controle por parte do professor e esse exige providências com atitudes de
punições relevantes ao problema exposto. É mais fácil devolver um professor
para a secretária do estado ou município do que transferir um aluno de uma
unidade escolar por indisciplina. Então vem a pergunta: Quanto custa um aluno
para uma escola? O preço pago em verbas governamentais é mais importante para a
escola do que as consequências das atitudes desse aluno no ambiente escolar?
Acredito que devem ser analisados cuidadosamente os valores quantitativos e
qualitativos desse aluno e desse professor. A realidade de tantas escolas tem a
mesma fonte de problemas: A indisciplina.
A indisciplina discente
gradualmente tem afastado professores de suas funções muitas das vezes de forma trágica, violenta e
outras por afastamentos por “stress”. Os cardiologistas provavelmente têm em
seus prontuários uma lista enorme de professores cujo diagnóstico geralmente
aquele. Trabalhei em sala de aula, esta
semana o texto a seguir, mas o que tem
em aplicabilidade na aula de matemática ( Ler o texto, corrigir erros
ortográficos, pontuação correta e analisar
cada parágrafo para debater em sala de aula):
LIMITES E
REGRAS
NO MUNDO ANIMAL EXISTEM LIMITES.
NO MUNDO RACIONAL HÁ REGRAS. SÃO SUBSTANTIVOS ABSTRATOS.
NEM SEMPRE OS ANIMAIS RESPEITAM
OS LIMITES E ALGUNS INVADEM O TERRITÓRIO DO OUTRO. QUANDO ESSE FATO ACONTECE OS
ANIMAIS LUTAM FEROZMENTE ATÉ A MORTE OU A FUGA DO MAIS FRACO.
PARA EVITAR QUE OS HUMANOS
COMPORTEM-SE COMO ANIMAIS: MATANDO UNS AOS OUTROS, SEM RESPEITO PELA VIDA, SEM
CONSIDERAR A PAZ QUE TODOS DESEJAM FORAM CRIADAS REGRAS DE CIVILIDADE. AS QUAIS
NOS TORNAM SERES CIVILIZADOS.
SEM CONSIDERAR AS REGRAS O HUMANO
NÃO ASSUMIRÁ A CONDIÇÃO DE CIDADÃO EM UMA SOCIEDADE CIVILIZADA. ROUSOUT EM SEU PAÍS DE ORIGEM
(FRANÇA) NOS APRESENTA S REGRAS SOCIAIS
(http://search.babylon.)
REGRAS E LIMITES SÃO NORMAS
SIMILARES PARA OS INDIVÍDUOS VIVEREM EM PAZ EM UM TERRITÓRIO OCUPADO POR
DIVERSAS ESPECIES.
DAS REGRAS MAIS RESPEITADAS EM
NOSSA SOCIEDADE ACREDITO QUE SÃO AS DO TRÂNSITO. TODOS OS INDIVÍDUOS DA CIDADE
OU DO CAMPO TÊM NO MÍNIMO A IDEIA CONCRETA DO SIGNIFICADO DAS CORES EM UM
SEMÁFORO (VERMELHO, AMARELO, VERDE). NÃO RESPEITANDO ESSAS REGRAS GERALMENTE
EXISTE A CONSEGUENCIA
DOS ACIDENTES E DA PRÓPRIA MORTE.
A SALA DE AULA NÃO É COMO O
TRÂNSITO, MAS EXISTEM AS REGRAS E NÃO ENTENDENDO O MÍNIMO: O RESPEITO PELO
PROFESSOR, O ALUNO CERTAMENTE PROVOCARÁ ATITUDES NÃO CONDIZENTES COM AS REGRAS
SOCIAIS. O ALUNO QUE NÃO QUER ESTUDAR, NÃO FAZ AS TAREFAS, NÃO RESPEITA O
PROFESSOR ESSE SERÁ AQUELE CIDADÃO QUE
ULTRAPASSA O SINAL VERMELHO NO TRÂNSITO, FUTURAMENTE.
ASS. PRFª. GRAÇAS.
“DESENHE E PINTE UM SEMÁFORO”,
“SIGNIFICADO DAS CORES NO
SEMÁFORO?”
“TENHO 8 FOLHAS COM ESSE TEXTO
PARA DIVIDIR COM 28 ALUNOS NO 6 ANO QUANTOS GRUPOS FAREI E COM QUANTOS ALUNOS
CADA GRUPO?”
” NA SALA DO OITAVO ANO HÁ 42 ALUNOS E EU TINHA 12 FOLHAS DE XEROX COM
ESSE TEXTO QUANTOS GRUPOS FORAM FORMADOS E COM QUANTOS ALUNOS?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário