domingo, 20 de outubro de 2019

PRIMEIRO AMOR DE JACKSON DO PANDEIRO

As mulheres de Alagoa Grande
PRIMEIRO AMOR DE JACKSON DO PANDEIRO


O PRIMEIRO AMOR DE JACKSON DO PANDEIRO
PROFª. MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS WANDERLEY
ILUSTRAÇÕES: ALUNOS 1) ANA BEATRIZ SILVA GONÇALVES – 8º ANO                              
2) DANIEL CARTER MARTINS MEIRA – 5º ANO
3) YTALLO CARLOS ANDRADE FELIX – 8º ANO
4) ANA BEATRIZ CÂNDIDO DA SILVA - 9º ANO










                                                                                                                                                                              
                         
   











                                                            

METODOLOGIA PARA REALIZAÇAO DO PROJETO



Realização de uma pesquisa e escuta da música “ O Canto da Ema”, após ouvir Jackson do Pandeiro a ideia foi conversar com os alunos que fazem trabalhos de grafite com a professora Elizabeth Freedom, na EMEF Chico Xavier. A proposta para que desenhassem Jackson do Pandeiro com idade entre 13 e 15 anos de idade com a Morena. Objetivando a realização de uma estória do Primeiro amor de Jackson do Pandeiro.

Os alunos fizeram os esboços dos grafites de acordo com a explanação. Apresentei tirinhas da Mônica à Beatriz do 8º Ano, a qual se confundiu com minha proposta. Depois mostrei gravuras do livro de Matemática onde nos problemas haviam duas fotos cujos rostos poderiam ser modelos. Ela compreendeu, elaborou os desenhos: Morena e Jackson crianças. A partir de seus grafites, conversei com Daniel Carter sobre um beijo em 1930; não podia ser beijo na boca. Podia ser na mão ou se ele preferir, poderá ser no rosto. Ficaram ótimos os desenhos dele. Inclusive a capa. O Ytallo, conhecemos o trabalho desse aluno. As mãos do Jackson ficaram perfeitas, o pandeiro, desenhou lindamente e nos cabelos da Morena podemos sentir o movimento no desalinho, assim como imaginamos Jacksom dançando, na perspectiva dos traços do desenho; arrastando os pés no chão e balançando o pandeiro (ilusão de óptica).
Transmissão vídeos pelo whatssap para os alunos com o grupo Dandara, o grupo xique-xique (http://paralapraca.org.br/paisagens-culturais/grupo-de-coco-de-roda-xique-xique/)
 Possibilitando conhecerem o ritmo da roda de coco. Outros grupos como o Grupo Zumbi e o próprio Jackson cantando o Ritmo do coco de roda do Norte. Desafio: Contar a estória para os alunos.


Objetivo



O objetivo desse trabalho  é despertar no jovem a curiosidade pela cultura regional. Conhecimentos dos ritmos existentes em nossa região dos quais José, o Jackson, soube vivenciar em toda a sua vida artística.
                                       Segundo Martin Claret , “ O poder é a capacidade  de realização de nossos desejos”. Propomos nessa estória aos jovens da nossa escola EMEF Chico Xavier, refletirem sobre a vida de Jackson do Pandeiro percebendo que os SONHOS  possibilitaram  o poder de torna-lo( José  Gomes Filho)  um  artista ( Jackson do Pandeiro).



                         


grafite de Ana Beatriz 8º ano



Jackson do Pandeiro criança
morando em Alagoa Grande-PB


METAS CLARAS
JACKSON OU JOSÉ queria uma sanfona, a mãe lhe deu um pandeiro.
Nossas metas as vezes não são adequadas ao momento. A senhora Flora Mourão conhecia a vontade do filho, porém para seguir a dança do coco do Norte, o instrumento necessário era o pandeiro. A meta era o ritmo! Claro que o potencial do filho poderia ir além do pandeiro, mas se fosse esse o caso, no futuro ele compraria. Esse artista nasceu em 32 de agosto de 1919, no engenho Tanques, Alagoa Grande. É significativo para a cultura Nordestina. Augusto Cury diria naturalmente que, Jackson do Pandeiro foi autor da própria história.

O canto da ema e o medo de perder o amor de Morena

grafite de Ana Beatriz 8º ano
Não encontramos onomatopeia para o granar da ema, gui,gui é o mais próximo do canto dessa ave. 



Morena viera visita-lo! Que bom
grafite de Ana Beatriz 8º ano

Morena viera visita-lo! Que bom e o chamava de Jack, igual o artista do filme.



A ema cantando na hora, que Morena chegou!



GUI,gui
Supersticioso,  José ouviu o grito da ema embaixo do pé de jurema

                            EMA

                       xilogravura de Ana Beatriz 9º ano (Ema)

   A ave enorme de 1,75m de altura! Parece um dinossauro! Realmente existia tal ave em Alagoa Grande Paraíba?  Parece um animal em extinção. Contudo Jackson em o Canto da ema, nos fala desse animal supondo o Jackson a ema é transmissor de um aviso ruim, é alerta para acontecimento previsto: o final do amor daquele jovem e da linda morena. Além da ema também nos apresenta a vegetação chamada Jurema onde o animal ficava e fazia o canto agourento. Não encontramos onomatopeia para “ o canto da ema” gui, gui foi o mais próximo do granar. A diferença dessa para a avestruz   é a cabeça menor. 

AS MULHERES DE ALAGOA GRANDE

      No Estado da Paraíba os olhos claros das mulheres encantam, os olhos negros e amendoados enfeitiçam as paixões. Qual seria a cor dos olhos de Morena? Você acredita no primeiro amor? Jackson era aventureiro, tocava em casas noturnas e também em rádios. Ele apresentou suas músicas em programa de televisão.



A morena mais linda de Alagoa Grande. Nunca, nunca iria esquece-la



                
            O canto da ema não vai 

                   

sábado, 5 de outubro de 2019

Primeiro amor de Jackson do Pandeiro











                              A menina mais linda de Alagoa Grande
       





grafite de Ana Beatriz 8º ano
       O coração derretia com o nome “morena” e ficar nos braços de Jack...  Ele era tão galanteador. Em 1930 as meninas e os meninos vestiam roupas bem comportadas, ´não se via a canela e nem o pé das moças. Elas eram  intocáveis. Não podia nem beijar na boca! Só filme que ele gostava...
Um beijo

         No ano de 1930 beijar na boca era algo apenas do filme que ele assistia.  Contudo Jack sabia convencer e morena, que ele nem sabia o nome, ficava encantada com aquele menino bonito, desenvolvido e muito inteligente. Ele sabia tocar diversos instrumentos;  dançava coco, embolada cantava melhor que gente grande. Trabalhava em uma padaria, vendia frutas na feira e ainda achava tempo para sonhar com a grande João Pessoa e o distante Recife. Campina Grande fora apenas o começo do voo para tornar-se um artista.
                                                       
grafite de Daniel Carter 5 ano



      Em 1940 os habitantes do Nordeste consideravam o Norte mesma Região. Poucos sabiam ler um livro porem  criaram a cultura de diferentes ritmos em ambas as regiões.


           É possível sentir o chão através da sola dos sapatos, batendo forte na terra arrastando os pés, o coração se contagia com tanta vibração. Até mesmo o Xique-Xique pode misturar a roda do coco do Norte. Todos se dão as mãos e giram na noite com a alegria da pura magia de dançar. Foi esse amor pela alegria que fez o Jackson se apaixonar, em cada dia crescia o gosto de vivenciar todos os sons que o pandeiro e os instrumentos de percussão lhes proporcionavam.
        A roupa bonita e colorida tanto dos homens como das meninas completavam aquele lindo bater os pés no chão.  Adereços como o machadinho, o cacete, o cofo ou samburá (cesto de pesca feito de cipó).
         Cem anos se passaram e o menino José, filho de D.  Flora Mourão tornou-se parte da cultura nas escolas da Paraíba, Nordeste do Brasil.
        Seria uma volta ao passado os jovens relembrarem a dança, o ritmo envolvente. O problema SPA descrito por Augusto Cury em seu livro, provavelmente seria menos preocupante nesta geração, a partir do envolvimento das crianças nas danças de coco de roda.  Não tenhamos “ A síndrome do pensamento acelerado” dance com pé forte no chão, gire, toque os machadinhos, balance o cofo, toque o pandeiro. Seja feliz como foi Jackson do Pandeiro.
                         

                                  grafite de Itallo Carlos 8º ano.
                                                    

                               Linha do tempo Jackson do Pandeiro
                               

1919|1927|1932|1936|1940|1948|1953|1956|1963|1967|1972|1981|1982|2019
NASCE....TOC…. ZABUMBA...ENGRAXATE PERCURSÃO. |BATERISTA, JAZZ, 1ºDISCO..... |1ºCASAMENTO.................FIM DO CAS. |2ºCASAMEN|ULT.DISCO|MORTE|HISTÓRIA
                                               [ PANDEIRO, BATERISTA, PERCURSSIONISTA, VIOLÃO]           [ 137 DISCOS GRAVADOS]

                         * 1919 à 1930 ( Morava em Alagoa Grande)
                         
                         * 1930 à 1950 ( Iniciava as viagens para Campina Grande, João Pessoa e Recife onde
                           trabalhou de engraxate, em padaria e tocava os instrumentos citados na linha         do
                           tempo à cima).
             
                        * 1950 à 1960 ( Primeiro casamento e grava o 1º disco Sebastiana)
   
                        * 1960 à 1970 (Fim do primeiro casamento e início do segundo casamento)
                       
                        * 1970 à 1980 ( Reconhecimento nacional, convidado para shows)

                        * 1980 à 1982 ( Gravação do último disco e morte)

                        * 2019...          ( Comemoração dos 100 anos de sua história).


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